GOVERNADOR SARTORI SE LICENCIA PARA FOCAR NA CAMPANHA À REELEIÇÃO

Atualizado em 12 de setembro de 2018 às 11:46 am

Os deputados estaduais aprovaram, na sessão desta terça-feira (11) da Assembleia Legislativa, por unanimidade, o projeto de decreto Legislativo (PDL) que licencia Sartori do cargo de governador nos dias 13, 14, 19, 21, 26, 27, 28 de setembro, e de 1 a 5 de outubro. Quem assume o governo do Estado nessas datas é o vice-governador José Paulo Cairoli (PSD).

Salienta-se que os governadores do Rio Grande do Sul que se licenciaram para se dedicar à campanha de reeleição não venceram o pleito. Os que não se licenciaram também não conquistaram um segundo mandato. Diante desse histórico, o governador José Ivo Sartori (MDB) vai tentar um caminho alternativo: parte da semana vai exercer o cargo de chefe do Executivo; na outra parte, fazer campanha.

Assim, o emedebista vai chefiar o Executivo apenas no início da semana. Por exemplo, nesta semana, Sartori vai dar expediente no Palácio Piratini de segunda até quarta. Na semana que vem e na próxima, apenas segunda e terça. Nos últimos sete dias de campanha (final de setembro e começo de outubro), vai se dedicar integralmente à busca de votos.

Desde que a reeleição foi instituída no Brasil, em 1997, os ex-governadores Antonio Britto (PMDB, 1995-1998) e Tarso Genro (PT, 2011-2014) se licenciaram. Olívio Dutra (PT, 1999-2002) não tentou a reeleição. Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010) não se licenciou. Além da licença de Sartori, os parlamentares aprovaram outras nove matérias na sessão desta terça-feira. Entre elas, o primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o ensino da língua espanhola na rede de ensino público do Rio Grande do Sul.

Ontem, foi a última sessão deliberativa antes do primeiro turno das eleições, que ocorre no dia 7 de outubro. Até lá, só haverá mais duas sessões solenes. Uma será hoje, em alusão ao Movimento Cívico da Legalidade, e outra na próxima terça-feira, alusiva à Revolução Farroupilha. As demais sessões foram canceladas por decisão do colégio de líderes.

Com informações do Jornal do Comércio

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