Marcelo Queiroga assume Ministério da Saúde

16 de março de 2021

O médico cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, aceitou na última segunda-feira (15/03) o convite do Presidente da República, Jair Bolsonaro, para assumir o cargo de Ministro da Saúde. As especulações acerca da troca de comando da pasta começaram no domingo (14/03), contudo, a modificação apenas foi confirmada ao final desta segunda-feira.

Marcelo Queiroga é o 4º nome a ocupar o Ministério da Saúde, desde o início do governo de Jair Bolsonaro, e assume a pasta em substituição do general do Exército, Eduardo Pazuello, que havia assumido interinamente em 15 de maio de 2020, sendo efetivado após quatro meses, em 16 de setembro de 2020.

Também passaram pelo Ministério da Saúde, o médico ortopedista, Luiz Henrique Mandetta, que ocupou o cargo de 1º de janeiro de 2019 a 16 de abril de 2020, e o médico oncologista, Nelson Teich, que ficou apenas um mês no comando da pasta, de 16 de abril de 2020 a 15 de maio de 2020.

Perfil do Novo Ministro da Saúde

Marcelo Queiroga é médico, natural de Cabedelo, na Paraíba, formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em 1988, e fez residência em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista de 1991 a 1993.

Queiroga assumiu a diretoria técnica do Cardiocenter, em 1997, e é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia desde 2020. Comandou a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista de janeiro de 2012 a janeiro de 2014.

Com perfil moderado, Queiroga assumirá uma das maiores pastas do governo e terá que enfrentar os desafios que a Covid-19 impõe aos sistemas de saúde dos Estados e municípios, além de organizar o foco das políticas públicas do ministério e acelerar a vacinação contra a doença, a fim de tentar conter o recrudescimento da pandemia.

Transição de Comando

Marcelo Queiroga substitui o general Eduardo Pazuello, que, de acordo com o Presidente Jair Bolsonaro, efetuou um trabalho muito bem feito à frente da pasta, na parte de gestão. Contudo, o presidente afirma que agora, com o novo ministro, será o momento de “partir para uma parte mais agressiva” no combate à Covid. Ainda, o presidente afirmou que haverá um período de transição de uma ou duas semanas.

A nomeação de Marcelo Queiroga e a exoneração de Pazuello ainda não foram oficialmente publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

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